IT'S NOT FAIR

Não acho justo apagar de minha vida, o que de mais belo em meu coração se fez brotar. Não acho digno demonizar um passado, que em seus traços me faz amar. É o que em mim fica, é o que em mim nasceu, é o que eu não largo mão, é o que é só meu.

I WILL

Vou escrever num papel de pão meu amor e jogar aos quatro ventos... E não me importa mais se foi em vão, ou quem sabe se agora não há de precisar de um grão desse tal sentimento. Vou buscar meu suspiro mais aliviado e por um segundo esquecer de todos os tormentos, quem sabe até sorrir sem motivos e esperar um surto clarão de vontade de fazer dos problemas, um mero esquecimento. Vou enterrar aquele sufoco que conquistei sem muito apreço, e buscar em qualquer esquina um rumo mesmo que lento.

Vou um dia sentir o vento em meu rosto e lembrar daquele sentimento que hoje peço que voe ao relento, e tire do meu peito a mágoa que já não faz mais sentido nos sorrisos do meu tempo.

MAYBE A BIG TROUBLE

Existem pessoas que exalam sua própria essência e sem muito esforço mostram sua realidade ao mundo e mais que isso, seu coração. Mas este não é meu caso. Para saber da minha verdade é preciso olhos nos olhos, é preciso a vontade, o interesse e quem observa de longe, tampouco vê minha expressão quanto minha afeição. E talvez meus detalhes superficiais não sejam o suficiente para que tudo seja como deve ser, e se torne apenas uma tempestade no meu copo d'água. Quem sabe por não conseguir me restringir à superficialidade ela fique tão gritante em meus traços, mas cabe ao mundo querer ou não ter mais do que pode se ver em mim.

Mas ainda não sei se isso é bom ou não.