Olha agora para os olhos que brilham com prazer, sem querer, com amor sem saber. Olha para o que restou, para o que deixou, para o que não quer entender. Olha para o que não sei, o que resgatei, o que pedi, o que dei.
Olha com calma, minha alma que não pede mais nada, nem espera a migalha. Olha por olhar, sem precisar ficar, nem ao menos tocar no que um dia quis se entregar.
Olha sem compromisso, esse olhar omisso que nunca esperei.
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