segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A LOVE AND A HALF

Essa história não tem pé nem cabeça, mas tem um coração. Ou melhor, dois. Quem sabe, não por inteiro... Não por falta de vontade, nem sorrisos de menos, mas por simples destino.

Lá estava o casal, sentado um ao lado do outro. O ônibus balançava, e a cada freada suas mãos quase se encontravam. A intimidade era nítida, mas por algum motivo qualquer, cismavam em se distanciar no susto dos solavancos do trajeto. De fato os olhares não conseguiam se perder, ou melhor dizendo, se desprender, fica a gosto. Passava no olhar uma vontade de ficar, sem saber o porquê, e um medo sem tamanho de conseguir. É... Nunca lhe passou pela espinha o medo de ser capaz? Do desconhecido por trás do sucesso? E o que vem depois? Numa súbita coragem, os olhos arregalaram-se, a boca tremeu, as pernas se esqueceram do próprio caminho: o rapaz ameaçou querer mais do que temer. Mas quem diria, o ponto chegou. A moça foi, e consigo levou a lembrança de um sorriso, que através da janela do ônibus refletiu o que agora certamente lhe afirmo: era amor.

(texto produzido para a matéria de processos criativos, PP- PUCPR, 2º período)

domingo, 26 de setembro de 2010

TO BE STRONG

Ser forte nunca foi dom, ou necessidade... ser forte - para mim - é questão de felicidade, de se desprender das mágoas, do que já não faz parte, aprender a ser mais do que se quis.

Felicidade é o que reflete os olhos, o que nos reserva o amanhecer e o lua... É acordar todo dia e buscar os passos que por alguma noite aconteceu de sonhar.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

LOOK AT ME

Olha agora para os olhos que brilham com prazer, sem querer, com amor sem saber. Olha para o que restou, para o que deixou, para o que não quer entender. Olha para o que não sei, o que resgatei, o que pedi, o que dei.

Olha com calma, minha alma que não pede mais nada, nem espera a migalha. Olha por olhar, sem precisar ficar, nem ao menos tocar no que um dia quis se entregar.

Olha sem compromisso, esse olhar omisso que nunca esperei.

domingo, 12 de setembro de 2010

A LITTLE TIME FOR ME

Preciso de um tempo para meu tempo.

Diante de imprecisões, distante da voz que precisa gritar um pouco de calma, cansa, lento tempo perdido em devaneios e loucuras. Minhas imperfeições, doce imperfeições que me perdem no caminho e não voltam atrás.

Peço paz, peço espirito, peço ombro, peço conforto de palavras, peço o brilho de olhares similares à estrelas de meu céu. Peço o mínimo que posso ter: um minuto comigo mesma.

sábado, 14 de agosto de 2010

UNTIL THE END

Por muitas vezes desvio o olhar entortando o sorriso e esqueço que ao meu lado está tudo o que eu preciso... Fato que muitas vezes sinto vontade de partir, mas ao ver um ombro amigo não penso duas vezes ao desistir.

Meus motivos ainda sei, minhas vontades eu hei de cumprir. Junto a mim muitos carrego e se precisar fecho os olhos no fim. As marcas da vida não somem enfim e me lembram do que já não dava por mim.

sábado, 7 de agosto de 2010

FOR A SECOND

Fique ao meu lado por apenas um segundo, e me dê a certeza de que está tudo bem como a calmaria de seus olhos... Me acomoda por agora e dá sentido ao que já não sei mais, ensina a andar a dois esses passos confusos e esquecer depois de todo o mal desse mundo que já não me pertence mais.

Não pretendo mais que o suficiente, nem espero mais do que já possuo... Entretando minha condição não é menor que a vontade e a esperança de me encontrar em você.

São linhas desordenadas que escrevo sem um motivo certo, que gritam em meu pensamento, pedem para serem ouvidas e se solidificam ao meu entender. Sou eu me vendo em você.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

HOLDING YOUR HAND

Quando for pra lembrar de algo bom, lembrarei de você meu exemplo de vida... Neste ciclo de cuidados em que um dia estive em seus braços, hoje peço que volte a olhar por mim olhos azuis de zelo... Me envolva com sua proteção e carinho em todos meus caminhos, guia meus passos e me ajuda a crescer, assim como o vi vencer em cada sorriso até o fim de seu destino.

Você que nunca soltou minha mão, tem meu eterno respeito e o amor de uma imensa gratidão.

"Tchau, tchau pequetita'' sempre ouvi dizer, mas sei que não acaba aqui... Comigo estará sempre, meu eterno exemplo, meu vô.